Acquired anterior staphyloma after corneal ulcer associated with the use of crack / Estafiloma anterior adquirido após úlcera de córnea associado a uso de crack

ABSTRACT We describe an unusual case of acquired anterior staphyloma in a patient addicted to crack cocaine. At the beginning of his crack cocaine abuse, he noticed redness and irritation of his eyes. Over the next 4 months, the patient also noticed the onset of decreasing visual acuity in his right eye (OD). Initially, his visual acuity was light perception in OD, and slit-lamp examination revealed a corneal infiltrate with a peripheral perforation and an iris prolapse. The patient was hospitalized to ensure compliance with the prescribed treatment and was advised to undergo therapeutic keratoplasty; however, the patient left the hospital against medical advice and was lost to follow-up for the next 6 months. He returned with complaints of photophobia and the inability to close his right eyelids. At this time, his cornea had developed an anterior staphyloma and required a sclerokeratoplasty. Following surgery, the patient was again lost to follow-up.

RESUMO Descrevemos um raro caso de estafiloma anterior adquirido em um paciente viciado em crack. No início do uso do crack, paciente observou hiperemia e irritação nos seus olhos. Durante os próximos 4 meses, evoluiu com piora progressiva da visão em seu olho direito (OD). Inicialmente, sua visão no OD era de percepção luminosa e ao exame de biomicroscopia observava-se um importante infiltrado corneano com uma perfuração periférica e hérnia de íris. O paciente foi hospitalizado para garantir seu correto tratamento e indicado ceratoplastia terapêutica; no entanto, o paciente abandou o hospital e ficou 6 meses sem acompanhamento. Após esse período, paciente retornou queixando-se de importante fotofobia e inabilidade em ocluir o OD. Neste momento, sua córnea havia desenvolvido um importante estafiloma anterior e necessitou de uma escleroceratoplastia no OD. Após a cirurgia, mais uma vez o paciente abandonou o tratamento e perdeu o seguimento pós-operatório.

Expressão de metaloproteinases de matriz e PCNA em úlceras de córnea profundas, induzidas em coelhos, tratadas com plasma rico em plaquetas / Expression of matrix metalloproteinases and PCNA in deep corneal ulcers induced in rabbits, treated with platelet-rich plasma

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do plasma rico (PRP) e pobre (PPP) em plaquetas na proliferação celular e expressão de metaloproteinases de matriz (MMPs), durante a reparação de úlceras corneais profundas. Foram utilizadas 45 coelhas, distribuídas em 3 grupos (G) experimentais (n=15), designados como grupos PRP (GR), PPP (GP) e Controle (GC), de acordo com o tratamento. Todos os animais foram submetidos à indução cirúrgica unilateral de úlcera corneal. No GR e GP, o sangue autólogo foi centrifugado, utilizando-se protocolo padronizado, e foram confeccionados os colírios de PRP e PPP, e instilados cinco vezes ao dia. No GC, foi utilizado colírio lubrificante. Cada grupo foi subdividido (n=5), segundo o momento final de avaliação, sendo 4 (M4), 7 (M7) e 30 dias (M30). As córneas dos animais foram processadas para avaliação morfológica e imuno-histoquímica para PCNA, MMP1, MMP2, MMP9, MT1-MMP e TIMP1. No M4, os níveis de MMP2 foram maiores no GP e GR, sendo que, no M7, esse comportamento foi observado apenas no GP. No M30, no GR, verificou-se maior número de células epiteliais e marcação para MMP1 que o GP. No GR, a proliferação celular foi maior no M4 que nos demais momentos, e a marcação para MMP2 foi maior no M4 que no M30. O PRP estimula a proliferação celular na fase inicial (M4) do tratamento quando comparado aos demais momentos, diferentemente dos demais tratamentos. O uso de colírios de plasma rico e pobre em plaquetas influencia a expressão de metaloproteinases de matriz envolvidas no processo de reparação corneal.

The aim of this study was to evaluate the influence of platelet-rich (PRP) and poor (PPP) plasma in cell proliferation and matrix metalloproteinases (MMPs) expression during the repair of deep corneal ulcers. Forty-five female rabbits were distributed in 3 experimental groups (G) (n = 15), referred to as PRP (GR), PPP (GP) and Control (GC) groups, in accordance with the treatment. All animals underwent surgical induction of unilateral corneal ulcer. PRP and PPP eye drops were made by using centrifuged blood through standardized protocol, and instilled five times a day. In GC, lubricant eye drops were used. Each group was subdivided (n = 5) according to the final time point, 4 (M4), 7 (M7) and 30 days (M30). The animals' corneas were processed for morphological and immunohistochemical analysis for PCNA, MMP1, MMP2, MMP9, MT1-MMP and TIMP1. In M4, the levels of MMP2 were higher in GP and GR, and in M7, this behavior was only observed in the GP. In M30, more epithelial cells and MMP1 expression were found in GR than GP. In GR, cell proliferation was higher in M4 than at other time points and MMP2 expression was higher in M4 than M30. The PRP stimulates cell proliferation in the early phase (M4) of treatment when compared to other time points, different from other treatments. The use of eye drops of platelet-rich and poor plasma influences the expression of matrix metalloproteinases involved in the corneal repair process.

Conjunctivo-limbal Autograft for Climatic Droplet Keratopathy with Ulcerative Keratitis: A Case Report.

Climatic droplet keratopathy (CDK) is one of the most frequent degenerative corneal diseases with high prevalence rates, especially in equatorial and polar regions. Th e profound hypoesthesia observed in some cases with advanced CDK may contribute to the occurrence of trophic-corneal ulceration, rapid bacterial over infection, diffi culty of healing and relentless evolution to perforation. Superfi cial keratectomy, lamellar or penetrating keratoplasty and excimer laser phototherapeutic keratectomy are various surgical options that have been tried in the management of CDK involving the visual axis, impairing the vision. We attempted conjunctivo-limbal autograft (CLAG) in a patient of advanced CDK with corneal ulceration and studied the outcome at the end of 6 weeks and found a better corneal epithelial regeneration post CLAG.

Membrana amniótica canina utilizada como bandagem em úlcera superficial de córnea de coelhos: aspectos clínicos / Canine amniotic membrane used as a bandage on rabbit superficial corneal ulceration: clinical aspects

Realizou-se a ceratectomia superficial em 28 coelhos, distribuídos em dois grupos. No grupo tratado, composto por 14 animais, utilizou-se a membrana amniótica canina como bandagem, suturada com sua face epitelial voltada contra a superfície corneana. O grupo controle não recebeu tratamento. A avaliação clínica foi realizada 24 horas após a cirurgia, a cada dois dias durante uma semana e a cada quatro dias até 180 dias. Avaliaram-se os efeitos da membrana amniótica como bandagem, comparando-se o tempo de epitelização da córnea entre os grupos e verificando o período necessário para que a córnea apresentasse transparência completa. A opacidade corneana esteve presente em todos os animais durante o período observado. O tratamento instituído resultou clinicamente em neovascularização corneana, opacidade de córnea mais intensa no período inicial de reparação, retardou o processo de epitelização e causou mais dor e desconforto que nos animais do grupo-controle.

Twenty-eight rabbits were submitted to superficial keratectomy. The treated group consisted of 14 animals received canine amniotic membrane as a bandage, sutured in a way that its epithelial surface was in contact with the corneal surface. The control group did not receive any treatment. The animals were submitted to clinical evaluations 24 hours after surgery, at each two-day interval during one week and at each four-day interval during 180 days. The amniotic membranes were evaluated as a bandage comparing the time needed for corneal epithelization in the treated and non-treated groups and determining the period necessary for the cornea to become completely transparent. The corneal opacity was present during the entire time of observation. The treated animals presented more opaque cornea in the early period of regeneration, with neovascularization and more pain and discomfort than the animals from control group, showing a delayed epithelization.

Queratitis por Pseudomonas aeruginosa asociada al uso de lentes de contacto de hidrogel de silicona de última generación: Reporte de un caso / Pseudomonas aeruginosa keratitis associated with the use of last generation contact lens made of silicone hydrogel: case report

We report the case of a female patient, 56-year-old housewife, for the first time user of last generation contact lenses: Lotrafilcon B, which presented a severe corneal ulcer by Pseudomonas aeruginosa in hev left eye and subsequently required keratoplasty. Initially she reported pain and arrived at the emergency department with red eye, corneal central ulcer of three days of evolution and hypopion. Initially she received topic mydriatic drugs and prednisolone at 1 percent. At the next day the ophthalmologycal exam showed hypopion at 5 percent and a central severe ulcer greater than 3 mm in diameter with sharp edges and mucopurulent secretion. The treatment was changed to moxifloxacin and natamycin. The microbiological analysis performed in two laboratories yielded Aspergillus sp. and Pseudomonas aeruginosa sensitive to ciprofloxacin, tobramycin, gentamicin and moxifloxacin. The presence of Aspergillus was interpreted as a pollution lens case and likely colonization of the cornea because of the patient good performance. After four months although improving she required corneal transplantation. Photographic documentation of the case under illumination with slit lamp is presented.

Se comunica el caso de una paciente mujer, de 56 años de edad, ama de casa, usuaria por primera vez de lentes de contacto de última generación: lotrafilcon B, que presentó una úlcera corneal grave por Pseudomonas aeruginosa en su ojo izquierdo y posteriormente requirió quera toplastía. Inicialmente reportó dolor y llegó a la unidad de urgencia con ojo rojo, úlcera corneal central de tres días de evolución e hipopión. El tratamiento farmacológico inicial fue con midriático y prednisolona al 1 por ciento. La valoración oftalmológica del día siguiente demostró hipopión al 5 por ciento y úlcera central grave mayor a 3 mm de diámetro con bordes definidos y secreción mucopurulenta. Se cambió tratamiento a moxifloxacina y natamicina. El análisis microbiológico en dos laboratorios, confirmó el aislado de Aspergillus sp y Pseudomonas aeruginosa; esta última sensible a ciprofloxacina, tobramicina, gentamicina y moxifloxacina. La presencia de Aspergillus se interpretó como contaminación del estuche y probable colonización de la cornea por la clínica y buena evolución. A los cuatro meses de evolución, aunque presentó mejoría, requirió trasplante corneal. Se incluye documentación fotográfica del caso bajo iluminación con lámpara de hendidura.

Aplicação do adesivo sintético embucrilato (Hystoacril®) na reparação de úlceras profundas da córnea. Estudo experimental em cães (Canis familiaris, Linnaeus, 1758) / Use of the synthetic adhesive enbucrilate (Hystoacril®) in the repair of deep corneal ulcers. Experimental study in dogs (Canis familiaris, Linnaeus, 1758)

O presente trabalho consistiu na aplicação do adesivo sintético embucrilato em córneas experimentalmente preparadas através da realização de ceratectomias lamelares, de profundidade e tamanho padronizados. Foram utilizados 21 cães, cujas córneas receberam o adesivo, os quais foram divididos em 6 grupos experimentais e 1 grupo controle, cada um com 3 animais, que foram submetidos a períodos variados de acompanhamento pós-operatório, a saber: 1; 3; 7; 15; 30 e 60 dias. Ao final de cada período, as córneas foram coletadas e mantidas em formalina tamponada. As avaliações consistiram na determinação da evolução clínica e estudo histopatológico de todos os olhos operados. Os resultados revelaram reação inflamatória ao adesivo sintético quando comparado com o grupo controle. Por outro lado, o adesivo mostrou-se estável, mantendo-se presente na área aplicada por um período médio de 20 dias. De acordo com os resultados, concluiu-se que os adesivos são de grande utilidade no reparo das lesões da córnea, fato este comprovado pela estabilidade do tecido corneano em relação ao material proposto, facilidade e custo de aplicação.

Evolución al tratamiento de las ulceras corneales en pacientes hospitalizados en el Centro Nacional de Oftalmología. Octubre 2001-Octubre 2002 / Evolution to the treatment of the you ulcerate horns them in patient hospitalized in the National Ophthalmology Center. October 2001 - October 2002

Se realizó un estudió de tipo descriptivo y corte transversat en 108 pacientes hospitalizados con diagnóstico de úlcera corneal en el servicio de Hospitalizados del CENAO entre octubre 2001 a octubre 2002. Entre los resultados se destacan que la mayoría de los pacientes tenían entre l5 y.55 años, mascuinos obreros, con escolaridad primaria y de procedencia urbana. En el 69.5 porciento de los casos hubo antecedentes de condición previo al desarrollo de la úlcera corneal. El tiempo transcucrrido entre el inicio de los síntomas y hospitalización fue de 13.5 días. El 74.1 porciento había sido tratado previamente de diferentes formas y los medicamentos tópicos más frecuentemente usados y fueron antibióticos en el 50 porciento y corticoides en 32.5 porciento de los casos. 20 pacientes ingresaron sin visión y un 65.9 porciento presentaban agudeza visual desde 20/200 hasta PL. El 75.9 porciento de las úlceras corneales eran centrales, ulverativas, con un promedio de afectación corneal del 36.6 porciento; únicas (90 porciento); profundas (75.9 porciento) y con hipopion el 49 porciento. El diagnóstico de ingreso en el 38 porciento de los casos fue úlcera conrneal+absceso estromal+hipopion; seguido de úlcera corneal en un 26.9 porciento. En el 51 porciento de los pacientes no se aisló el agente cuasal específico; solamente 44 casos fueron positivos y las bacterias más frecuentemente aisladas fueron E.epidermidis (45.5 porciento), en segundo lugar se encontró Klebsiella spp (22.7 porciento), seguido de Pseudomonas (15.9 porciento). En el 37 porciento el tratamiento fue exclusivamente médico, en 68 de los casos se recurrió al quirúrgico, realizándose un total de 48 recubrimientos conjuntivales+tarsorrafía, 33 evisceraciones, 1 enucleación y 1 tarsorrafía. El 81.5 porciento de los casos fueron úlceras corneales complicadas; en 34 casos hubo pérdida del globo ocular, un 38 porciento quedaron con mala visión y solamente el 30.5 porciento conservó una agudeza visual adecuada...

Tratamento da úlcera corneana experimental com membrana amniótica / Experimental corneal ulcer treated with amniotic membrane

Avaliar a evoluçäo da úlcera de córnea experimental tratada com enxerto de membrana amniótica (MA) homóloga. Métodos: Foram utilizados 18 coelhos, divididos em dois grupos experimentais: úlcera corneana (G1) e úlcera corneana tratada com enxerto de MA (G2). A ulceraçäo corneana foi induzida na córnea toda, com álcool absoluto e lâmina de bisturi. Os animais foram sacrificados em três momentos experimentais: 7 dias (M1), 15 dias (M2) e 30 dias (M3) após a induçäo da úlceraçäo. Os defeitos corneanos foram avaliados em fotodocumentaçäo por analizador de imagem Luzex-F e exames histopatológicos, comparando-se os resultados por meio de análise de variância. Resultados: O resultado do exame morfométrico mostrou desepitelizaçäo maior em G2 no M1; a opacidade corneana foi mais intensa na área central da córnea, sendo significativamente maior em G1 no M3. Os neovasos corneanos também foram mais instensos em G1. A avaliaçäo histopatológica revelou ulceraçäo epitelial em dois animais de G1 no M2 e em dois de G2 no M1; o edema estromal foi mais intenso em G1, assim como a presença de neovasos.

Spectrum of bacterial keratitis in a major eye hospital in Riyadh, Saudi Arabia

Bacterial keratitis is a major cause of ocular morbidity and an important cause of blindness from corneal scars in our region of the world. This review of the medical records of 100 consecutive patients with bacterial keratitis was carried out in order to determine the predisposing factors, and the causative organisms. All patients that had presented over the period of January 1986 to December 1987 to the emergency department of the King Khaled Eye Specialist Hospital in Riyadh, Saudi Arabia, were surveyed; 68 were male and 32 female. Among the cases where only a single organism was isolated, Staphylococcus epidermidis predominated [28 cases and%], Streptococcus pneumoniae was found in 18, and Pseudomonas aeruginosa in 18 patients [18% each]. Nineteen patients had mixed infections. The most common predisposing factor was antecedent ocular trauma, predominantly surgical: 56 patients had preceding surgery. In 38 of these, this had included corneal grafting. Fifteen% of the patients suffered from diabetes mellitus

Spontaneous Corneal perforation in rheumatoid arthritis

A 67-year-old woman with advanced rheumatoid arthritis and dry eye syndrome developed mid-peripheral inferior corneal thinning with ulceration in both eyes about two weeks after beginning the use of antibiotic-steroid combination drops prescribed for episcleritis in the left eye and filamentary keratitis in the right eye. A few days later, there occurred a spontaneous perforation of the right cornea. These complications developed despite regular and frequent use of tear substitute drops for nearly three years. The corneal perforation responded well to penetrating keratoplasty. A prophylactic tarsorrhaphy prevented perforation in the other eye. [Pakistan Journal of Ophthalmology 8:31, 46, April, 1992]

Ulceracao corneana bilateral nao infecciosa associada a sindrome de Sjogren: relato de um caso / Noninfectious bilateral corneal ulceration associated with Sjögren's syndrome: report of a case

Os autores relatam um caso de ulceracao corneana bilateral nao infecciosa em uma paciente de 46 anos com sindrome de Sjögren. Discutem a evolucao clinica e apresentam uma revisao da terapeutica disponivel na presenca da associacao ulceracao corneana e sindrome de Sjögren.

Recobrimento conjuntival: um tratamento antigo e muito eficiente / Conjuntival flap

Foram levantados os Recobrimentos Conjuntivos realizados no Instituto Penido Burnier, no período de janeiro de 1988 a dezembro de 1989, num total de 92 casos, com o objetivo de avaliá-los quanto à idade do paciente, indicaçäo, tempo de recobrimento e resultado final

Cirugía conjuntival por indicación corneal / Conjunctival surgery by corneal indication

Los procedimientos que avanzan la conjuntiva sobre la córnea, denominados recubrimientos conjuntivales, le ofrecen a ella protección, trofismo, refuerzo y aporte vascular, encontrando su mayor indicación en las úlceras corneales que no fueron controladas con el tratamiento habitual. Todo recubrimiento debe ser hecho con conjuntiva delgada, laxa, sobrepuesta sobre un lecho corneal regular, libre de tejidos necróticos y de epitelio, suturado con puntos especiales tipo colchonero y manejado con parches compresivos, para evitar su principal complicación, la retracción. El retroceso y/o extirpación de la conjuntiva es aplicable en pterigión, tumores conjuntivales con invasión corneal y cuadros autoinmunes. El trasplante conjuntival se practica en procedimientos especiales, que luego de retirar la conjuntiva alterada, interponen tejido conjuntival para que actúe como barrera y/o fuente de epitelio sano. El pterigión recidivado y la rehabilitación de la superficie ocular secundaria a causticación, son sus principales indicaciones

Transplante de córnea em úlcera micótica / Corneal transplantation in mycotic ulcer

Foi realizado um estudo retrospectivo de 8 pacientes portadores de ceratomicoses submetidos a transplante de córnea penetrante terapêutico, no sentido de avaliar as dificuldades técnicas, os resultados visuais e as principais complicaçöes. A indicaçäo do transplante foi feita nos casos de piora da lesäo apesar do tratamento clínico. A duraçäo da terapêutica medicamentosa com natamicina colírio e ketoconazol oral antes da cirurgia variou de 4 a 15 dias. Todos os pacientes apresentavam acuidade visual (AV) pré-operatória menor que movimento de mäos. 50% obtiveram AV pós-operatória igual ou maior que 20/50. As principais complicaçöes foram a catarata (50%) e a opacificaçäo do transplante (37,5%). Um paciente (12,5%) evoluiu para atrofia ocular e um (12,5%) para evisceraçäo, devido à progressäo da endoftalmite